quinta-feira, 18 de junho de 2009

Confiar para quê

Deus me chama a confiar
o que não sei
e o que sei
condição para entender
o que sou
quando eu esqueço de entregar
os meus porquês
fico só
tão perdido
no mar das ilusões
confiar para quê
se tudo à volta faz pensar
em caminhos
onde contas só tu
tudo à volta te mostra
a segurança de ter
quanto baste,
muito e bom
para que possas tudo ter
olha por ti
se assim é, tudo que me ouves
diz-me,então
porque estou
tão perdido no mundo que criei
é melhor que tudo entregue
sem hesitar
pois nada é meu
e tudo tenho se vivo para ti
confiar para quê
sei que já posso responder
é tão simples que medói confundir
faz de ti tudo o que possas
e deixa que o outro o faça também
sente a força de outras vidas
que se cruzam, que se entregam
Por Ti
Deus me chama a confiar
o que não sei
condição para
entender o que sou.


Pe. João Paulo Vaz

terça-feira, 9 de junho de 2009

Nos próximos tempos

Bem antes de mais queria dizer que é uma pena não termos conseguido reunir nas últimas semanas, mas as circunstâncias a isso nos obrigaram, por isso assim que passar esta fase, mais atarefada para todos nós, vamos voltar em grande às reuniões, porque já ouvi várias ideias para actividades nos próximos tempos, para além das que já temos agendadas.
O encerramento da catequese no próximo domingo dia 14.
E mais para a frente, de 24 a 3 de Agosto, o fabulástico Aca-Férias 2009, que já tem as inscrições abertas.

Agora uma pequena história para reflectir e por em prática é claro...

Era uma vez um país onde todos se tinham habituado a usar muletas para andar. Desde a mais tenra infância que as crianças eram treinadas no uso das muletas.
Mas, um dia, um jovem inconformado começou a pensar que se poderia caminhar sem muletas e até mais depressa. Quando expôs a sua ideia, os adultos, a começar pelos mais velhos, chamaram-lhe louco:
- Não vês que sem muletas irás cair irremediavelmente?

Mas o jovem não desistiu da sua ideia. Foi consultar um ancião, que lhe parecia o mais sábio. Este também lhe disse:

- os nossos antepassados sempre andaram com muletas. Na nossa biblioteca há imensos livros de valor que falam sobre as vantagens das muletas. Temos até um museu que guarda as muletas mais valiosas do passado. Meu caro jovem, deixa-te de ideias peregrinas. Caminha como nós.

O jovem mesmo assim não desistiu. Um dia, experimentou atirar para o lado o seu par de muletas mas caiu imediatamente. Os músculos das pernas estavam atrofiados. Mas, pouco a pouco, foi adquirindo segurança e, passado algum tempo, já corria pelos caminhos e subia às montanhas.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

1º de Junho,Dia Mundial da Criança

  • Ao contrário do que muitas pessoas pensam, o Dia Mundial da Criança não é só uma festa onde as crianças ganham presentes.
    É um dia em que se pensa nas centenas de crianças que continuam a sofrer de maus tratos, doenças, fome e discriminações (discriminação significa ser-se posto de lado por ser diferente).

  • Sabias que o primeiro Dia Mundial da Criança foi em 1950?
    Tudo começou logo depois da 2ª Guerra Mundial, em 1945.Muitos países da Europa, do Médio Oriente e a China entraram em crise, ou seja, não tinham boas condições de vida.
    As crianças desses países viviam muito mal porque não havia comida e os pais estavam mais preocupados em voltar à sua vida normal do que com a educação dos filhos. Alguns nem pais tinham!
    Como não tinham dinheiro, muitos pais tiravam os filhos da escola e punham-nos a trabalhar, às vezes durante muitas horas e a fazer coisas muito duras.
    Sabias que mais de metade das crianças da Europa não sabia ler nem escrever? E também viviam em péssimas condições para a sua saúde.
    Em 1946, um grupo de países da ONU (Organização das Nações Unidas) começou a tentar resolver o problema. Foi assim que nasceu a UNICEF.

  • Foi então que, em 1950, a Federação Democrática Internacional das Mulheres propôs às Nações Unidas que se criasse um dia dedicado às crianças de todo o mundo.
    Este dia foi comemorado pela primeira vez logo a 1 de Junho desse ano!
  • Com a criação deste dia, os estados-membros das Nações Unidas, reconheceram às crianças, independentemente da raça, cor, sexo, religião e origem nacional ou social o direito a:- afecto, amor e compreensão;- alimentação adequada;- cuidados médicos;- educação gratuita;- protecção contra todas as formas de exploração;- crescer num clima de Paz e Fraternidade universais.