quinta-feira, 11 de novembro de 2010

São Martinho

Antes de mais queremos convidar todos vós a estarem presentes no próximo dia 14, Domingo, a participar na nossa pequena festa de São Martinho... Basta que tragam um pouco de castanhas e boa disposição.... Aparece...

LENDA DE SÃO MARTINHO
O porquê do "Verão" de S. Martinho

Diz a lenda que quando um cavaleiro romano andava a fazer a ronda, viu um velho mendigo cheio de fome e frio, porque estava quase nu.
O dia estava chuvoso e frio, e o velhinho estava encharcado.
O cavaleiro, chamado Martinho, era bondoso e gostava de ajudar as pessoas mais pobres. Então, ao ver aquele mendigo, ficou cheio de pena e cortou a sua grossa capa ao meio, com a espada.
Depois deu a metade da capa ao mendigo e partiu.
Passado algum tempo a chuva parou e apareceu no céu um lindo Sol.

1ºano Sala 7, E.B.1 - Nº2 da Rinchoa.


PROVÉRBIOS POPULARES (S. MARTINHO)

- No dia de S. Martinho vai à adega e prova o teu vinho.
- Mais vale um castanheiro do que um saco com dinheiro.
- Dia de S. Martinho fura o teu pipinho.
- Pelo S. Martinho mata o teu porquinho e semeia o teu cebolinho.
- Se o Inverno não erra caminho, tê-lo-ei pelo S. Martinho.
- Se queres pasmar teu vizinho lavra, sacha e esterca pelo S. Martinho.
- Dia de S. Martinho, lume, castanhas e vinho.
- Pelo S. Martinho, prova o teu vinho, ao cabo de um ano já não te faz dano.
- Pelo S. Martinho mata o teu porco e bebe o teu vinho.
- Pelo S. Martinho semeia favas e vinho.
- Pelo S. Martinho, nem nado nem cabacinho.
- Água-pé, castanhas e vinho faz-se uma boa festa pelo S. Martinho.

ADIVINHAS

1- Tenho camisa e casaco
Sem remendo nem buraco
Estoiro como um foguete
Se alguém no lume me mete

2- Se me rio... de mim sai uma donzela
Mais donzela do que eu
Ela vai com quem a leva
Eu fico com quem me deu

LENDA DE S. MARTINHO (Em verso)

Era Outono!

Era uma tarde de Outono!

Mas era Inverno que fazia!

Martinho, soldado romano

Cavalgava...

E o seu dever cumpria!

Rubra capa o protegia,

De tão grande temporal!

Eis que seu olhar vislumbra

Alguém que gemendo... sofria!

Sua alma generosa

Encheu-se de compaixão!

Parou!...

Olhou!...

E, ... ternamente observou!

Martinho ouviu

Com comoção,

Pedidos de auxílio,

De súplica,

Daquele mendigo,

Ali estendido...

No chão, húmido e gélido!

Todo molhado!

Tão mísero!

Tão sofrido!

Martinho,

Sem hesitar,

Em sua espada pegou

E... num repente

Em duas, a sua capa cortou!!!

De sorriso nos lábios,

Nas mãos do pobre deixou

De sua capa a metade

A outra... p'ra si ficou!!!

E, eis que se deu o milagre!!!

As nuvens que até aí

Poderosas, no céu reinavam,

Espantadas de tanta bondade...

Se afastaram!

Afastaram-se para o sol ver

Aquele gesto generoso

Daquele nobre soldado.

O sol também gostou...

Também gostou, do que viu

E abrindo seus braços dourados

O rei dos astros sorriu!

Prudenciana M. B. Martins, EB1 Samar n.º 3

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