quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Mariza - A Chuva

As coisas vulgares que há na vida
Não deixam saudades
Só as lembranças que doem
Ou fazem sorrir

Há gente que fica na históriada
história da gente
e outras de quem nem o nome
lembramos ouvir

São emoções que dão vida
à saudade que trago
Aquelas que tive contigo
e acabei por perder

Há dias que marcam a alma
e a vida da gente
e aquele em que tu me deixaste
não posso esquecer

A chuva molhava-me o rosto
Gelado e cansado
As ruas que a cidade tinha
Já eu percorrera

Ai... meu choro de moça perdida
gritava à cidade
que o fogo do amor sob chuva
há instantes morrera

A chuva ouviu e calou
meu segredo à cidade
E eis que ela bate no vidro
Trazendo a saudade

1 comentário:

Sandra Freitas disse...

Este fado da Mariza-a chuva é muito belo e rico.
Pois é uma das minhas músicas favoritas como canção e como poema pois os versos transmitem muitos sentimentos cada um de nós ao lêr estes versos vai sentir o que significam para nós.
A mim pessoalmente dizem muito pois o que os versos contêm faz sentido!